
Capítulo 5 – Sentimentos a flor da pele (Narrado por Pablo)

Estava no meu quarto, terminando de me arrumar. Em alguns minutos eu passaria no ultimo quarto do oitavo andar do prédio 8, para esperar minha garota terminar de se arrumar. Garotas sempre se atrasam, mas sempre vale à pena esperar.
18h45min. Dei uma ultima olhada no espelho, passei o perfume, respirei fundo e sai do quarto. Caminhei devagar.
18h58min Parei na porta do quarto dela. Meu coração acelerou.
19h00min Dei duas batidas na porta. Ouvi alguém se aproximar. Meu nervosismo aumentou e passou. Eugenia abriu a porta e sorriu pra mim.
Euge: Ela virá em um instante.
Pablo: Tudo bem!
Ela fechou a porta e eu encostei-me à parede.
19h10min Eu não estava apressado, mas estava um pouco inseguro. Tanta coisa ruim e até um pouco sem sentido me passou na cabeça que resolvi bater novamente.
Jime: Ela já vai! Você esta divina!
Rochi: Mesmo? Eu estou nervosa
Pablo: Eu também! – pensei comigo ouvindo a conversa atrás da porta.
Logo a ouvi se aproximando então me afastei rapidamente.
Jime: Oi, Pablo. Sou... – eu a interrompi.
Pablo: Eu sei quem você é, Jime!
Ela sorriu e abriu a porta completamente. Então eu pude vê-la. Linda e radiante. Com um vestido negro que lhe cai até o chão.
Rochi: Oi!
Pablo: Olá! – estendi meu braço para recebê-la. – Me acompanha linda donzela?
Rochi: Claro, nobre cavalheiro! Onde vamos?
Pablo: Surpresa!
Nos abraçamos e comecei a guiá-la até o local secreto.
Permanecemos em silencio durante todo o percurso. Ela me olhava e sorria e eu me alegrava por estar com ela. Seus olhos brilhavam e eu queria dizer a ela o que sentia, mas não era a hora. Meus sentimentos, aquela sensação percorria pelo meu sangue, marcava minha alma. Mas eu precisava ir devagar.
Pablo: Chegamos. Espere aqui!
Entrei no salão e apaguei as luzes. Aproximei-me da porta e a abri lentamente. Estendi meu braço, ela me deu sua mão e eu a puxei delicadamente para dentro da sala.
Rochi: Nossa! – ela parecia encantada. – É... Perfeito!
Pablo: Que bom que gostou. Sente-se! – disse puxando a cadeira.
Rochi: Obrigada!
Ela esperou que eu me sentasse e continuou.
Rochi: O que mais reserva para esta noite, nobre cavalheiro?
Pablo: Surpresas, minha donzela! Primeiro, o jantar!
Rochi: Você cozinhou?
Pablo: Talvez!
Rochi: O que mais tenho que saber sobre você?
Pablo: Sou um amante da boa música, instrumentos de cordas, boa leitura, bom vinho e... Loiras.
Rochi: Vou ignorar o ultimo item.
Pablo: Mas é o mais importante! – eu disse em tom de brincadeira.
Rochi: Bobo! Você me parece um homem requintado e de bom gosto!
Pablo: Realmente, eu não sou nada disso. Na verdade, sou apenas um cara comum. E não vou te esconder isso. Acho que a base para um bom relacionamento é ser voce mesmo, certo?
Rochi: Sim. Também não vou te esconder nada. Somos como somos, não é?
Permanecemos em silencio durante todo o percurso. Ela me olhava e sorria e eu me alegrava por estar com ela. Seus olhos brilhavam e eu queria dizer a ela o que sentia, mas não era a hora. Meus sentimentos, aquela sensação percorria pelo meu sangue, marcava minha alma. Mas eu precisava ir devagar.
Pablo: Chegamos. Espere aqui!
Entrei no salão e apaguei as luzes. Aproximei-me da porta e a abri lentamente. Estendi meu braço, ela me deu sua mão e eu a puxei delicadamente para dentro da sala.
Rochi: Nossa! – ela parecia encantada. – É... Perfeito!
Pablo: Que bom que gostou. Sente-se! – disse puxando a cadeira.
Rochi: Obrigada!
Ela esperou que eu me sentasse e continuou.
Rochi: O que mais reserva para esta noite, nobre cavalheiro?
Pablo: Surpresas, minha donzela! Primeiro, o jantar!
Rochi: Você cozinhou?
Pablo: Talvez!
Rochi: O que mais tenho que saber sobre você?
Pablo: Sou um amante da boa música, instrumentos de cordas, boa leitura, bom vinho e... Loiras.
Rochi: Vou ignorar o ultimo item.
Pablo: Mas é o mais importante! – eu disse em tom de brincadeira.
Rochi: Bobo! Você me parece um homem requintado e de bom gosto!
Pablo: Realmente, eu não sou nada disso. Na verdade, sou apenas um cara comum. E não vou te esconder isso. Acho que a base para um bom relacionamento é ser voce mesmo, certo?
Rochi: Sim. Também não vou te esconder nada. Somos como somos, não é?
Eu sorri. Eu me identificava muito com ela. E como a queria.
Rochi: A comida esta ótima, o que torna mais duvidoso que foi você quem cozinhou!
Pablo: Ofendeu! – eu disse sorrindo. – Mais vinho?
Rochi: A comida esta ótima, o que torna mais duvidoso que foi você quem cozinhou!
Pablo: Ofendeu! – eu disse sorrindo. – Mais vinho?
Rochi: Sim, por favor!
Bebemos mais um pouco. Já estava quase na hora da outra surpresa.
Pablo: Me da um segundo?
Rochi: Claro!
Eu me afastei dela. Fui até os fundos do salão, onde tudo permanecia escuro. O equipamento já programado me poupou tempo. Peguei o microfone dei play.
Assim que a musica começou notei e expressão dela mudar. Parecia um pouco confusa.
Eu comecei a cantar. Não tinha idéia de como ela reagiria, mas valia à pena arriscar. Como ela havia dito, somo o que somos.
Cantando, fui me aproximando dela. Ela sorriu e eu me tranqüilizei. Ela me olhava e sorria deslumbrada. Acompanhava cada movimento meu e eu dedicava cada palavra da música a ela.
Terminei a musica e a olhei.
Rochi: Foi maravilhoso!
Pablo: Você é maravilhosa!
Notei em sua face clara, as bochechas ficarem rosadas. Eu me aproximei dela. Desde o inicio da noite queria mostrar a ela o que senti desde a primeira vez que a vi. Nossos rostos estavam próximos, eu sentia sua respiração e seu coração batendo forte. Aqueles lábios avermelhado me seduziam e eu queria senti-los. Estávamos a ponto de nos beijarmos quando Renée entrou na sala.
Renée: O tempo acabou!
Pablo: Renée!
Renée: Não quero saber Pablo! O tempo acabou e pronto. Vamos, os dois pro quarto agora!
Eu me levantei e dei minha mão a ela.
Saímos da sala, seguidos pelos olhos de Renée.
Renée: Nada de ir ao quarto dela, Pablo! – ela gritou de longe.
Eu me senti desconfortável. Ir ao quarto dela não era nada de mais, mas com certeza Renée deu a entender outra coisa. Eu jamais faltaria com respeito a ela e nem pensei naquilo.
Saímos do prédio principal e eu permaneci em silêncio. Quando chegamos à praça, senti a necessidade de me desculpar.
Pablo: Eu sinto muito!
Rochi: Pelo que? Por ser gentil e fofo? Por cantar uma musica pra mim? Por me dar o melhor jantar? Por me dar a melhor noite da minha vida?
Pablo: Mesmo?
Rochi: Eu adorei, Pablo!
Pablo: Mas a Renée e...
Rochi: Deixe a Renée. Já estou acostumada com as interferências dela! – ela disse com um lindo sorriso no rosto.
Pablo: Então, já que você gostou, gostaria de... Sair comigo de novo?
Ela sorriu, caminhamos apenas mais um pouco e chegamos ao prédio dela. Eu nem percebi quando chegamos. Queria que fosse mais longe.
Rochi: Vou te esperar!
Peguei sua mão e a beijei delicadamente. Ela sorriu e entrou. Não a acompanhei por que imaginei que Renée estaria nos observando. Voltei para o meu prédio olhando as estrelas e me lembrando da noite perfeita que acabara de ter com a garota que me balançou completamente. O primeiro encontro, eu não a conhecia há muito tempo, mas já a amava. E como amava. Entrei no meu prédio subi as escadas e entrei no meu quarto. Em alguns dias o quarto não seria mais só meu. Logo chegariam os dois novos alunos e eles morariam comigo. Infelizmente? Talvez, mas eu tinha esperanças. Talvez fossem bons rapazes. Só esperando a chegada deles para descobrir.
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