
No capítulo de hoje: Euge vê que Rochi assistiu a cena de termino com Bejamín. Ela brigam e Rochi fica chateada. Rochi se encontra com Pablo nos pátios do NE. Os dois dão seu primeiro beijo. Rochi e Euge fazem as pazes.
Capítulo 7 – Marcada por um beijo. (Narrado por Rocío)
Por alguns instantes continuei olhando para aquele casal a minha frente. O silencio tomou conta. Benja virou os olhos discretamente me procurando. Nossos olhos se encontraram, foi algo estranho. Uma comunicação que eu jamais fizera antes. Com apenas um olhar entendi o que se passava na cabeça de Benjamín, entendi o que ele sentia, entendi os seus medos e entendi o porquê de uma historia complicada ao lado de Eugenia. Ele voltou os olhos pra ela que o olhava indiferente.
Euge: Vai ficar calado?
Benja: O que quer que eu diga?
Euge: Quero que me diga o que acha. Quero saber se aceita o término.
Benja: Se eu disser que não aceito, vai mudar sua decisão?
Euge: Não.
Benja: Então, isso acaba aqui!
Benja passou ao meu lado, frio e grosseiro. Euge então me viu, parada, encostada na parede como se precisasse dela para me manter de pé.
Euge: O que faz ai?
Rochi: Terminar?
Euge: O que estava fazendo ai, Rocío?
Rochi: Por que terminou com o Benja?
Euge: Não é da sua conta!
Rochi: Calma, Euge, só quero conversar.
Euge: Mas eu não quero conversar. Age como se fosse minha mãe! Pare de se meter na minha vida, Rocío! Chega a ser insuportável!
Eugênica deu-me as costas e saiu, batendo o pé, irritada, de tal maneira como eu jamais havia visto antes. Fiquei sozinha, imóvel, pensativa. As palavras de Euge estavam em minha cabeça como que tatuadas. “Age como se fosse minha mãe! Pare de se meter na minha vida, Rocío! Chega a ser insuportável!” Euge nunca me escondeu nada. Éramos como irmãs. Não tínhamos o mesmo sangue, mas era como se tivéssemos a mesma alma. Uma união única e especial. Eu não conseguia entender o porquê de ela me privar de um assunto importante, partilhávamos tudo e confiávamos uma na outra.
Certo que, ela e Benja não estavam em seu melhor momento. Mas ela que sempre evitou pensar no término como uma opção agora encarava como uma... Decisão?
E por que palavras tão duras?
No meio aos meus pensamentos e reflexões, caminhei por todo o NE. Sozinha, confusa. Mas então tudo sumiu. Como se alguém ou algo, tivesse passado por mim levando consigo todos os meus sentimentos e lembranças e deixando apenas a paixão.
Sim, o mesmo sentimento bobo que cega as pessoas, agora visto de outra maneira. Jamais havia me sentido de tal forma, jamais havia me visto tão apaixonada, tão louca por um homem. E que homem! Eu o queria, queria senti-lo, tê-lo para mim. Queria que ele fosse meu, apenas meu!
Estava prestes a recobrar meus pensamentos sobre Eugenia quando o avistei. Ele acenou de longe e eu mordi os lábios, animada. Ele começou a se aproximar e eu tentei me controlar.
Pablo: Oi!
Rochi: Oi.
Pablo: O que fazia sozinha?
Rochi: Estou com alguns problemas, mas não falemos disso!
Pablo: Tudo bem, falemos do nosso encontro. Preparada para hoje à noite? – ele sorriu.
Rochi: O que reserva para mim?
Ele se aproximou de mim, minha temperatura corporal se elevou e eu senti seu corpo tão próximo que queria agarrá-lo. Ele colocou sua boca próxima a minha orelha.
Pablo: Surpresa! – sussurrou.
Ele afastou seu rosto, mas manteve seu corpo próximo. Ficamos frente a frente.
Rochi: Será ás 20h00min, certo?
Pablo: Sim!
Rochi: Então nos vemos a noite!
Ele tomou minha mão e a beijou sedutoramente. Eu me virei e estava prestes a sair, quando Pablo agarrou-me pelo braço esquerdo, virou-me e beijou-me vorazmente. O fogo queimava em meu corpo, me roubava à alma. Os lábios de Pablo me enlouqueciam. Aquele beijo ficaria marcado em mim para sempre!
Seus lábios se afastaram, mas ele continuava com as mãos em volta da minha cintura. Nossos corpos quase que colados um no outro.
Pablo: A gente se vê a noite!
Ele sorriu, acariciou minhas costas e foi me soltando, devagar. Ele foi se afastando lentamente, e eu o observava com um sorriso de orelha a orelha. A alegria percorria-me pelas veias. Nosso primeiro beijo! Era oficial. Eu estava loucamente apaixonada por Pablo.
Depois do almoço, fui conversar rapidamente com Jime, que insistia em me produzir. Mas dessa vez não. Eu queria que fosse algo mais... Eu. Sem excessos, sem muita maquiagem, sem muita produção. Apenas Rocío.
Fui ao meu quarto, coloquei a pasta em cima do criado e me deitei. Meus pensamentos estavam longe. Mas fui puxada de volta quando Euge entrou no quarto. Ela parou em frente a minha cama e me encarava.
Rochi: Quer alguma coisa?
Euge: Seu perdão!
Rochi: Virei padre, por acaso?
Euge: Sem brincadeiras! Eu não queria te tratar daquele jeito. É que... – ela fez uma pausa dramática, típica de Eugenia Suarez. – Me perdoa.
Rochi: Será ás 20h00min, certo?
Pablo: Sim!
Rochi: Então nos vemos a noite!
Ele tomou minha mão e a beijou sedutoramente. Eu me virei e estava prestes a sair, quando Pablo agarrou-me pelo braço esquerdo, virou-me e beijou-me vorazmente. O fogo queimava em meu corpo, me roubava à alma. Os lábios de Pablo me enlouqueciam. Aquele beijo ficaria marcado em mim para sempre!
Seus lábios se afastaram, mas ele continuava com as mãos em volta da minha cintura. Nossos corpos quase que colados um no outro.
Pablo: A gente se vê a noite!
Ele sorriu, acariciou minhas costas e foi me soltando, devagar. Ele foi se afastando lentamente, e eu o observava com um sorriso de orelha a orelha. A alegria percorria-me pelas veias. Nosso primeiro beijo! Era oficial. Eu estava loucamente apaixonada por Pablo.
Depois do almoço, fui conversar rapidamente com Jime, que insistia em me produzir. Mas dessa vez não. Eu queria que fosse algo mais... Eu. Sem excessos, sem muita maquiagem, sem muita produção. Apenas Rocío.
Fui ao meu quarto, coloquei a pasta em cima do criado e me deitei. Meus pensamentos estavam longe. Mas fui puxada de volta quando Euge entrou no quarto. Ela parou em frente a minha cama e me encarava.
Rochi: Quer alguma coisa?
Euge: Seu perdão!
Rochi: Virei padre, por acaso?
Euge: Sem brincadeiras! Eu não queria te tratar daquele jeito. É que... – ela fez uma pausa dramática, típica de Eugenia Suarez. – Me perdoa.
Ela se sentou ao pé da minha cama e me olhava. Com aqueles olhos profundos, olhos que seguravam as lágrimas de um drama sem fim.
Euge: Eu me irritei. Não queria ter falado daquele jeito com voce. Fui estúpida e te peço perdão!
Rochi: Tudo bem, Euge!
Euge: Só isso?
Rochi: Como só isso?
Euge: Não vai me mostra o quanto eu estava errada, me dar lições de moral e me passar uma citação daqueles poetas e escritores velhos?
Rochi: Não.
Euge: Tudo bem. Vai me perdoar sem o menor esforço. Isso está me cheirando á... – ela me olhou desconfiada. – Pablo!
Eu sorri, lembrando-me do incrível beijo que ele me dera algumas horas antes.
Euge: Já vi que não sou importante. Me perdoa mesmo?
Rochi: Sim. Voce é minha melhor amiga!
Ela sorriu, me deu um leve abraço e saiu do quarto apressada. Sozinha, eu resolvi começar a me preparar. Levantei-me da cama e abri meu armário.
Com os olhos nas roupas, o coração na boca e uma canção na mente. Comecei a cantarolar a musica I’m Alive enquanto jogava diversas peças de roupas em cima da cama. Jime entrou no quarto e me olhava como seu eu fosse alguma louca que acabara de fugir do hospício.
Jime: O que voce está cantando?
Rochi: É uma musica antiga, no me lembro muito bem o nome da cantora. Mas a letra fala de... Estar viva por causa... Por causa de uma única pessoa! – e disse sorrindo.
Jime: Claro. Não acredito que não vai me deixar te arrumar.
Rochi: Não é isso Jime. É que eu quero ser apenas eu mesma.
Jime: Você pode ser voce mesma com maquiagem e roupas de grife.
Rochi: Não, não posso.
Jime: Posso pelo menos ficar aqui?
Rochi: Sempre!
Rochi: É uma musica antiga, no me lembro muito bem o nome da cantora. Mas a letra fala de... Estar viva por causa... Por causa de uma única pessoa! – e disse sorrindo.
Jime: Claro. Não acredito que não vai me deixar te arrumar.
Rochi: Não é isso Jime. É que eu quero ser apenas eu mesma.
Jime: Você pode ser voce mesma com maquiagem e roupas de grife.
Rochi: Não, não posso.
Jime: Posso pelo menos ficar aqui?
Rochi: Sempre!

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